Não sou muito de contar os meus problemas pessoais. Nunca fui. Feitios...
Mas tenho um ou outro amigo, que não só é capaz de contar a sua vida toda, com ainda dá algum colorido às suas cambalhotas e tropeções, muitas vezes repetidos...
Foi o que aconteceu com um rapaz da minha idade, incapaz de ter uma vida calma e pacata, que entre a frescura e a desilusão de quem tinha acabado de sair do quarto casamento, resolveu culpar quem aparentemente não tem qualquer culpa da "estupidez" humana. Andou para trás e para frente, com a Joaquina, com a Maria, com a Celeste e com mais uma dúzia de moçoilas, com um único objectivo: deitar todas as culpas dos seus fracassos românticos em cima do amor, essa coisa que se sente e que nem sempre se vê com muita nitidez (aqui ele tem razão...).
Foi por isso que, dentro de um sorriso rasgado, me disse que deviam existir óculos capazes de nos curar da cegueira do amor, que nos obrigassem a ver aquilo que mais tarde será a nossa perdição...
Felizmente não é nada que o preocupe e desanime, pois ele já anda no terreno em busca da sua "quinta vida".
(Fotografia de Autor Desconhecido)
Nota: Hoje foi publicado um texto meu no blogue, "Delito de Opinião", uma ficção sobre o mundo do futebol (foi um prazer Pedro)...
Nota: Hoje foi publicado um texto meu no blogue, "Delito de Opinião", uma ficção sobre o mundo do futebol (foi um prazer Pedro)...
"Corajoso", o seu amigo... :-)
ResponderEliminarNem por isso, Carlos.
EliminarAcho que é mais masoquista.:)
É um daqueles casos que não consegue viver sozinho...
Persistente o seu amigo. A minha avó dizia que há sempre uma tampa para cada panela.
ResponderEliminarUm abraço
Persistente, é uma boa palavra, Elvira. :)
EliminarMas olho-o mais como alguém que tem pavor a ficar sozinho...
:)
ResponderEliminarRir é mesmo o melhor remédio, com gente desta, Laura. :)
Eliminare venham mais 5 e o rapaz continuará na mesma... :)
ResponderEliminarNem mais, Maria.
EliminarEste é um dos tais "burros velhos" que não quer aprender línguas. :)