A exposição, "Um Homem Chamado Romeu Correia", inaugurada ontem no Museu da Cidade, rompe com os modelos tradicionais de qualquer mostra biográfica, porque os seus mentores e organizadores quiseram oferecer também um objecto artístico.
Durante a inauguração de ontem, toda a gente dizia maravilhas do que estava a ver, mas sei que os "velhos de Almada" não vão ficar calados, a partir de hoje... E isso vai acontecer sobretudo por ignorância, por incapacidade de perceber que uma exposição deve ter sempre uma componente artística e um toque de originalidade, mesmo que tenha de fugir aos parâmetros tidos como normais do que é uma mostra biográfica (se é que isso ainda existe hoje..).
Notei que além do mostrar, também há a preocupação do sentir... e é isso que faz com que o trabalho de encenação (com o dedo do cenógrafo José Manuel Castanheira), que gira à volta dos livros, das peças de teatro, do percurso de vida de Romeu, e sobretudo, da palavra, do acto de criar, seja único.
(Fotografia de Luís Eme)
Tenho a certeza que exposição é boa porque o cenógrafo José Manuel Castanheira deve ter tido a preocupação de lhe dar um tom artístico e de sensibilidade.
ResponderEliminarUma boa semana, Luís.
Um abraço.
E deu mesmo, Graça.
EliminarA exposição merece a visita pelo conteúdo e pela diferença.