Eu estava ali, mas tentava ser o mais invisível possível. Não podia sair dali, era uma paragem, onde dentro de quatro minutos passava o metro, porque chuviscava. Provavelmente se não estivesse a chover, tinha mesmo seguido a pé.
Um das coisas que mais me incomodam é assistir a discussões familiares parvas e saber que não tenho nada a ver com isso. Percebi que a mãe que discutia com a filha (envergonhando-a...), tinha outro problema qualquer, a jovem era o bode expiatório. E como não reagia nem respondia, era um alvo demasiado fácil, pelo menos para quem tem por hábito "bater no ceguinho"...
Os outros são sempre o nosso espelho. E é por isso que espero nunca humilhar a minha filhota daquela maneira...
(Óleo de Kiyoshi Saho)
Pois, às vezes é melhor seguir a pé :)
ResponderEliminarMuitas vezes, Rita.:)
EliminarNunca entendi esse jeito das pessoas. As pessoas têm direito a estar zangadas, com a sua vida. Mas não têm o direito de descarregar nos outros a sua zanga. Nem em privado, muito menos em público.
ResponderEliminarAbraço
Mas há vidas demasiado complicadas, Elvira.
EliminarHá gente sempre em guerra com elas próprias...