Desde a minha infância que sei que dizer o que se pensa, tem o seu preço.
Por teimosia, orgulho e personalidade, ainda em construção, comecei logo a pertencer ao clube dos "livres pensadores", mesmo sem saber muito bem o que era isso.
Recordo que nas férias grandes que passava na casa da avó, quando não gostava da comida dizia-o, sem qualquer problema. O meu irmão, mais velho dois anos, mesmo que não gostasse, "comia e calava". Isso irritava a "cozinheira" e fazia com que existisse alguma diferença de tratamento entre nós dois, ele era sempre bem vindo por que era um "menino do campo", enquanto eu não passava de um "menino da cidade"...
Cresci e não mudei tanto quanto isso.
É por isso que até consigo achar graça a pequenas coisas, como a confusão que provoca o que escrevo nos blogues (especialmente no "Casario", por ser mais regional...) a algumas pessoas, que até são capazes de "ler" coisas que nunca estiveram no meu pensamento (quanto mais nas palavras...), inventando logo qualquer "teoria de conspiração".
É também por isso que há acontecimentos que acabam por ser ainda mais importantes que qualquer "medalha", como o episódio do presidente da Assembleia Municipal de Almada, que recusou sentar-se à mesma mesa que eu, no lançamento de um dos meus livros, supostamente por coisas que tinha escrito na blogosfera, contra o seu "partido" e a sua "câmara"...
(Fotografia de Luís Eme)
Ó pá não te armes em "Cristo".
ResponderEliminarEles não perdoam e têm uma lista preta que chega a Beja.:)
Abraço
Adriano
Não me assustes Adriano, olha que já nem saio de casa. :)
EliminarApesar de António Aleixo se ter contradito com esta quadra:
ResponderEliminarPara não fazeres ofensas
E teres dias felizes,
não digas tudo o que pensas,
mas pensa tudo o que dizes...
E digo que se contradisse, porque foi um homem frontal e sincero.
Também eu prefiro pagar o preço que for, mas não deixo de dizer o que penso e o que sinto, doa a quem doer, até a mim, por efeito boomerang...
Boa noite, Luís.
O que mais me incomoda é a estupidez natural de algumas pessoas, que conseguem ler coisas que eu não escrevo, Janita.
EliminarCoitados, passam o tempo a desconfiar da própria sombra...
A frontalidade nunca foi flor que eles, gostassem de cheirar.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Pois não, Elvira. Especialmente a todos aqueles que fingem que estão sempre certos.
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