Poucos sabiam o porquê de toda aquela tristeza, que habitava no rosto quase bonito, da mulher que acabara de ultrapassar os trinta e já parecia caminhar para os cinquenta. Dia após dia percebia-se que quase se esquecia de viver...
Não era o dinheiro que escasseava que a fazia sofrer, era algo muito mais precioso: a impossibilidade de viver outras vidas, de assistir ao "nascimento" de uma outra pessoa, mesmo que fosse apenas por dois ou três meses, Até podia ser uma assassina ou uma prostituta, queria era "renascer", ter um outro nome, uma outra vida...
(Fotografia de Alfred Cheney Johnston)
Será que isso não é um sonho que nos atormenta a todos?
ResponderEliminarUm abraço
Depende do que fazemos, do que somos e do que gostávamos de ser, Elvira...
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