sexta-feira, janeiro 02, 2015

O Número Dois Mil e Quinze


É estranho que um novo ano comece a uma sexta feira (ontem não contou...), pelo menos para quem trabalha e não beneficia de "pontes" (algo, que com a proximidade das eleições vai voltando, especialmente para os funcionários públicos, os grandes massacrados desta crise, provavelmente a pensar na memória curta dos portugueses...).

Não costumo fazer balanços dos anos que passam, até por saber que nesta coisa de anos, apenas mudam os números, o resto é tudo uma questão psicológica, para quem a pode usar, claro. Há quem queira mudar quase tudo nas suas vidas e poucas hipóteses tem de mudar o que quer que seja. Outros, avessos a mudanças, são obrigados a mudar mais do que queriam das suas vidas, pelos acidentes de percursos que gostam de se atravessar à nossa frente...

Claro que há coisas que me davam jeito. Outras que me apeteciam. Por exemplo, queria voltar a escrever um romance (neste momento devo ter umas oitenta páginas escritas - se for um daqueles livros com letras grandes, ultrapassa as cem -, mas estou com a sensação de que tenho meia dúzia de romances dentro de um só, nem sei o que fazer a tantas personagens...). Mas estou sem pressas, sei que as coisas saem melhor sem pressão. Embora muito do trabalho que faço tenha prazos...

Espero continuar por aqui, com a regularidade habitual (quase diária), porque me sinto bem no "largo", a ver a "banda" a passar, a dizer bom dia ou boa tarde a quem passa, como se vivesse numa aldeia.

O óleo é de Ferenc Orszagh.

5 comentários:

  1. Boa tarde! :)

    cá estou para te desejar um bom ano, e que esse livro voo para o papel, como as gaivotas para o mar, que seja enérgico o descobrir das palavras e que elas tragam mensagens secretas vindas das tuas entranhas.

    Um abraço. :)

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  2. Boa tarde, Luís! Que bom continuares por aqui, como dizes. Eu não sou tão assídua, mas gosto de te visitar. E que venha esse romance...
    Um abraço, meu Amigo.

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