sábado, novembro 01, 2025

Sim, podíamos falar de coisas mais interessantes, que essa coisa a que chamamos trabalho, mas...


Eu sei... Num feriado devia ser proibido falar de trabalho.

Mas não é da actividade em si, que vou falar, é mais da sua definição. Até porque nunca tinha pensado que "era tantas coisas".... e não apenas aquilo que fazemos como actividade profissional e remunerada.

Viajámos por muitos lados, até chegámos aquele senhor que querem que agora alguém quer que venha em dose tripla, graças à FNAT (que a liberdade transformou em INATEL...).

A conversa tornou-se ainda mais confusa, quando muitos de nós ganham (ou ganharam...) dinheiro a conversar, Sim, o jornalismo também é "conversar", dentro e fora das entrevistas. Para sabermos coisas temos de andar por aí a fazer perguntas.

Andámos por muitos mais sítios, por todas aquelas profissões que não oferecem felicidade a ninguém, Com alguma naturalidade também entrámos no mundo do funcionalismo público, onde quase que se fazem concursos, para ver quem consegue chegar ao fim do dia sem "mexer uma palha".

Depois entrámos na rua dos voluntários, onde ainda ficámos mais baralhados. Sim, hoje há muito voluntariado remunerado, porque algumas ocupações se foram tornando profissões (os bombeiros, por exemplo). Como devem imaginar, a confusão tornou-se ainda maior.

Como de costume, em vez de querermos chegar a alguma conclusão, preferimos derrubar um ou outro mito, como a expressão popular de que "trabalhar por gosto não cansa".

Sim, a maior parte de nós, por termos trabalhos, de alguma forma criativos, sempre fizemos coisas de que gostávamos. E não foi por isso que chegávamos o fim do dia menos cansados que os "infelizes" com quem nos cruzávamos diariamente nos transportes públicos...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


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