segunda-feira, novembro 10, 2025

Apesar de vários "jogos" e "habilidades" governativas, a comunicação social vai conseguindo fazer a diferença (embora seja cada vez mais difícil)


A actuação da AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) com alguns estrangeiros que vivem em Portugal chega a ser vergonhosa, contrariando o próprio nome.

Felizmente, há quem não cale a sua revolta e venha para a praça pública denunciar casos concretos, dizer como funciona esta agência estatal (o seu normal é não responder a e-mails, não atender telefonemas e "obrigar" as pessoas que precisam dos seus serviços, a passarem a noite à sua porta, para obterem uma senha e serem atendidas).

É preciso que pessoas como Lilian Kopke, que vive no nosso país há 38 anos, onde trabalhou até se reformar, com dois filhos portugueses, falem publicamente das dificuldades que têm em conseguir renovar o seu estatuto de residente permanente (renovável de cinco em cinco anos). 

Tudo indica que foi graças ao seu testemunho público, que a documentação que tinha desaparecida no sistema, voltou a aparecer, em poucos dias...

É uma pena que a nossa democracia ainda não tenha chegado a muitas instituições publicas (como a AIMA...), que ainda não perceberam que o seu principal papel é ajudar as pessoas a cumprirem a lei, informando-as correctamente dos seus direitos e deveres, e não em dificultar-lhes a vida, como acontece diariamente.

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


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