Gosto de todas as formas de ver exposições. Desde aquelas de apenas cinco minutos, em que passamos pelas coisas e fingimos não as ver, às outras, mais normais, sem tempo, em que até nos podemos sentar (se existirem bancos, claro...) e ficar por ali, a descobrir pormenores e a associar a cor e os retratados a outras histórias. E até aquelas em que parecemos perdidos, andamos por aqui e por ali, a ver se percebemos "a coisa"...
Claro que as melhores são as visitas guiadas, feitas pelos autores das obras ou pelos responsáveis das exposições. Nem é tanto pela explicação de cada obra, que isso acontece, é mais pelas histórias que elas transportam. Sim, de onde vieram (algumas quase que chegam da lua...), juntamente com os acasos, as trocas e baldrocas (sim, às vezes troca-se a ordem às coisas, quase à última hora...), que só quem andou às voltas com cada peça, viveu...
Pois é, vou ter de telefonar...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
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