É a explicação que encontro para a colocação nestes lugares de pessoas com algum tipo de deficiência, física ou mental. Quando os problemas são motores, não existe qualquer problema, agora quando as pessoas têm dificuldade em expressar-se ou em responder com ligeireza e acerto, às perguntas que lhes são feitas, é um erro.
Sei que toda a gente tem direito ao trabalho, mas também sei que devem ser protegidas, em relação aos problemas que têm, sejam eles de dificuldade de expressão, de raciocínio ou até de sociabilidade.
O caso real com que me debati, passou-se numa autarquia. A pessoa em causa, foi incapaz de me responder ao que pretendia. Enrolava a conversa e não conseguiu responder com objectividade a nenhuma das questões que lhe coloquei. E quando acabei por lhe perguntar quem é que me poderia ajudar, com aquele assunto, disse-me para enviar um e-mail para o presidente da Câmara. Ainda lhe disse que o presidente devia ter coisas mais importantes para fazer, que receber e responder aos meus e-mails (o que estava em causa era apenas uma actividade cultural...).
E depois agradeci a atenção e virei costas.
Claro que fiquei a pensar no assunto...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
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