sábado, janeiro 05, 2019

Não Sei se Foi um Teste, Mas...


Depois da tentativa de "branqueamento" do ideário fascista, através da figura de um nazista confesso, num dos programas televisivos mais populares, fico com a sensação que há mais gente do que o que parece, interessada (sabe-se lá porquê...) em forçar o aparecimento dos "populismos" que invadem a Europa, neste nosso canto.

Como já perceberam que não vão lá com "coletes amarelos",  utilizam outras "armas", com a conivência de alguns canais de televisão, amantes e defensores da "ideologia", debaixo da largura imensa da liberdade de expressão...

(Fotografia de Luís Eme)

4 comentários:

  1. Não sei se foi teste. Acredito que a lavagem cerebral que certa imprensa nos passa todos os dias não é de todo inocente. Nem sei mesmo se é apenas uma questão de audiências. No espaço de uma semana, a RTP elege como figura do ano Bolsonaro, o PR não só vai "beijar a mão" ao dito cujo, como se intitula seu irmão, e o convida a visitar Portugal, e a TVI apresenta um assassino, xenófobo e racista, como um homem de ideias polémicas. Estamos em ano de eleições. Se isto não está a ser orquestrado intencionalmente, parece.
    Um abraço, bom Domingo, feliz dia de Reis

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    1. Acho que deixou de existir "autoregulação" e também "autocensura" (que é uma coisa positiva, se for feita a pensar na sociedade onde estamos inseridos) na comunicação social, Elvira.

      Cada vez se desce mais baixo e existem menos regras. O espectáculo está acima de tudo.

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  2. Como diria a Diana Andringa: _ "...é a diferença entre nós (democratas) e eles (intolerantes radicais)..." ou como disse eu a um amigo que participou orgulhosamente na manifestação dos "coletes amarelos", à subsidiária portuguesa, cujo que eu lhe disse foi: "...continua a participar em manifestações anárco-inorgânicas, de origem ou pelo menos de intermédio aproveitamento por parte de grupos extremistas radicais, que se alguma vez estes últimos chegarem ao poder governativo, uma das primeiras interdições será precisamente a de não manifestação, ao menos, anti-poder então radicalmente instituído!..."
    Feliz semana
    VB

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    1. Os tempos são complexos, Victor. E por isso, não vale a pena complicarmos ainda mais as coisas.

      E sim, a radicalização da sociedade só nos levará à perda de liberdade e de direitos.

      Podem começar por proibir os direitos das minorias, mas rapidamente chegam às maiorias.

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