Hoje almocei com velhos amigos do jornalismo, quase todos do tempo das máquinas de escrever, que transformavam as redacções em quase salas de ensaio de bandas filarmónicas, desafinadas.
Um deles ainda era do tempo em que não se assinavam as notícias que se escreviam, como se o jornal fosse um imenso colectivo (nunca foi...). Neste caso particular, todos demos vivas ao "individualismo", com a feliz decisão de se entregar cada texto ao seu dono.
Falo deste pormenor, porque uma das histórias que girou pela mesa, foi a da habitual "usurpação" de textos (os bons...) por duas ou três personagens, que já nesse tempo eram adeptas das "falsas notícias" (coisa que sempre existiu nos jornais, não tinham era a dimensão e o eco dos nossos dias...) e da "colheita dos louros" dos outros.
Éramos maioritariamente simpatizantes do Benfica (nunca nos escondemos atrás da independência jornalística, como é apanágio do famoso "ribeirinho"...), pelo que falámos da saída inevitável de Rui Vitória, que já não consegue convencer nenhum dos jogadores do clube a seguir as suas directrizes (soube há pouco que vai mesmo embora...).
(Fotografia de Luís Eme)
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