O excesso de informação leva, inevitavelmente, ao esquecimento.
Senti isso hoje, por duas vezes, durante uma conversa com dois amigos.
Falou-se da casa onde morava um escritor local e eu acabei a pedir referências do lugar. Depois de as receber, percebi que afinal sabia perfeitamente onde ficava o primeiro andar onde habitava...
A segunda "branca" não foi muito diferente. Falou-se da GNR de Almada nos anos quarenta, cinquenta do século passado (da sua acção repressiva...) e eu disse que nessa época o Forte (Castelo...) era militar, e que não sabia onde ficava o "quartel" da GNR. Voltaram a oferecer-me referências e eu voltei a recordar a sua antiga localização, na Boca do Vento...
Depois destes dois "enganos" fiquei a pensar que é um erro "saber coisas demais"... porque uma boa parte delas acabam por voar com o vento.
(Fotografia de Luís Eme)
O nosso cérebro é selectivo. Ele tem tendência a esquecer aquilo a que não damos grande importância ou aquilo que nos fez sofrer.
ResponderEliminarAbraço, bom fim-de-semana, bom domingo de Reis, e Bom Ano.
Sim, Elvira.
EliminarMas eu neste caso, não falava deste carácter selectivo, mas sim da "sobrecarga" de informação...