Hoje, enquanto olhava a para a minha margem, do alto do cacilheiro, pensei nas palavras de meu pai, quando se referia a Cacilhas, Ginjal, Fonte da Pipa e restantes lugares, desta Outra Banda: «sabes, o Tejo deve-se sentir um bocado envergonhado por ter uma margem tão feinha, incapaz de reflectir a sua luz.»
Por muito que goste deste lado do Rio, sei que ele tinha toda a razão. O "exotismo" da ruína e do abandono, só é sentido por quem passa por aqui com alma de turista...
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
Ou com alma de amante, porque quem o feio ama, bonito lhe parece!
ResponderEliminarAbraço
Sem dúvida, Rosa. :)
EliminarVisito o concelho de Almada desde criança e aí vivi cerca de dois anos consecutivos enquanto adulto. E como salvo excepções, tenho tendência a me apaixonar por todos os lugares onde vivo um certo tempo, Almada e sua envolvente é um desses casos, dalgum modo chego a sentir-me parte integrante, que desde logo Almada faz já indelével parte integrante de mim, apesar de e/ou até pelas suas características mais "feinhas", mas por exemplo conheci por aí algumas das melhores pessoas que se podem conhecer onde seja.
ResponderEliminarAbraço e bom desfrute da cidade e região envolvente
VB
Concordo com o Victor.
EliminarAs gentes de Almada têm características especiais. Talvez por ser um meio operário e associativista, sente-se a solidariedade e o companheirismo de uma forma única.