segunda-feira, outubro 29, 2018

O Dia Seguinte...


Acho ridículas todas as tentativas de nos querermos "transvestir" em brasileiros, e pior, querer comandar as suas opiniões e vontades.

E como não frequento as redes sociais, estou longe de conhecer as maiores bizarrices, que se disseram nos últimos dias.

Como amante da liberdade, continuo a pensar que todos os povos são livres de escolher os seus governantes, mesmo que estes tenham tiques de "ditadores" e consigam dizer as coisas mais estúpidas e absurdas, com o ar mais sério do mundo. E nem é aquela coisa, de se mereceram uns aos outros.

Provavelmente nós portugueses, também não merecíamos ter tido Cavaco Silva como primeiro-ministro e presidente da República durante duas décadas... e tivemos.

O mais grave disto tudo, é não percebermos o que aconteceu no Brasil, nos últimos anos, até se chegar a uma situação destas... Não percebermos que os brasileiros se sentem mais inseguros que nunca, com a violência que alastra nas ruas; e que se sentem mais indignados que nunca, pela onda de corrupção que invadiu todas as instituições, públicas e privadas.

À distância de um Oceano, largo e tempestoso, sei que preferia que a democracia triunfasse no Brasil. Tal como alguns anos antes, tinha desejado que o mesmo acontecesse no EUA. Mas eu sou português. só voto em Portugal (e sou daqueles que voto sempre, por mim e pela memória do meu pai e dos meus avós...).

(Fotografia de Luís Eme)

6 comentários:

  1. Assino por baixo este teu texto, Luís…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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    1. Muitas pessoas esquecem-se que a liberdade começa no respeito pela liberdade dos outros, Graça.

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  2. Também assino por baixo, amigo.
    Abraço

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    1. Não podemos encher a boca com a palavra democracia e depois querermos decidir o futuro dos outros, Elvira...

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  3. Luís, são formas encapotadas, e julgo que muitas vezes inconscientes, de expressar supremacia em relação aos outros. A fazer crer que se sabe o que é melhor para os outros do que os próprios.

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    1. Não sei se são assim tão encapotadas, Isabel.

      E sim, há aqui muito preconceito intelectual e democrático.

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