Comecei a ler um livro de poemas, de um autor falecido recentemente, que está longe de ser um desconhecido (foi premiado e a obra era divulgada no "Jornal de Letras" e na imprensa generalista, o que já nem sei se é o melhor cartão de visita...) e experimentei a mesma estranheza que sinto com outros autores.
Provavelmente o problema é meu, não tenho sensibilidade suficiente para perceber o que ele quer transmitir. Mas na primeira dúzia de poemas que li tudo me pareceu vazio de sentido, palavras coladas sem alma, beleza e ainda menos, musicalidade...
Lembrei-me logo do teatro que não me faz pensar nem diverte e que me vai afastando das salas... das peças que sinto não chegarem à plateia, ficam paradas no umbigo do encenador (a minha dúvida é se também chegam aos actores...).
Felizmente estou a contar este desabafo no meu blogue, que continuo a pensar que é muito diferente de uma rede social, onde podia correr o risco de dizerem que só gosto de poesia e de teatro "pimba", entre outras coisas, se é que isso existe...
(Fotografia de Luís Eme)
Às vezes acontece-me o mesmo.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Limitações nossas ou dos outros, Elvira...
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