Sei que sou um conservador teimoso. E que também vivo mais vezes do que parece num "outro mundo"... Algo que acontece com quem tem a capacidade de falar com o que não se vê (quando me cruzo com pessoas que falam sozinhas na rua, como eu, penso sempre que elas deviam escrever, embora não tenham ar de o fazer...) e de escrever sobre e com os "seus fantasmas"...
Pensei nisso por continuar avesso a ter um telemóvel daqueles que quase que fazem as pessoas sair do mundo, talvez por conseguirem o "milagre" de esconderem outras pessoas lá dentro (sim, o meu continua a ser uma coisa pequenina, do século passado, que só serve de telefone...).
Talvez seja uma limitação minha, mas não consigo andar no coração da cidade, sem olhar, ouvir e sentir o mundo...
(Fotografia de Luís Eme)
O meu também, pensava que era única ou a última pessoa com um telemóvel assim
ResponderEliminarJá somos dois, Gábi. :)
EliminarAinda há muita gente com esses telemóveis. O meu sobrinho, que é um dos bons arqueólogos portugueses, tem um desses, a minha professora de psicologia, e várias amigas minhas. Eu só tenho Smartphone desde o ano passado, e está longe de ser um topo de gama. Utilizo-o sobretudo para falar e fotografar, já que o meu "sabonete" se avariou.
ResponderEliminarAbraço e feliz dia. Abraço especial para a mãe da casa.
Conservadorismos, Elvira.
EliminarE incomoda-me ver as pessoas nos transportes públicos e nas ruas presas a estas máquinas, sem olhar para o mundo que as rodeia... E isso faz com que não queira ser um deles.