Os últimos acontecimentos do Sporting têm gerado todo o tipo de reacções e comentários, de adeptos do clube e também de quem está de fora. Neste último grupo há mesmo que sorria de satisfação e acredite que o clube de Alvalade vai andar mais uma série de anos sem fazer "cócegas" ao FC Porto e ao Benfica. Mas não pensem que é só no meio dos "doentes da bola", que se escutam estas palavras. Também se ouvem no interior das redacções dos jornais, que nunca foram espaços de convívio de "meninos de coro".
Nós temos a cabeça sempre cheia de coisas. Talvez seja por isso que somos incapazes de fazer deduções demasiado simples. Eu por exemplo, nunca tinha falado com quem que seja sobre a existência de "jornalistas bons e de jornalistas maus" nas redacções, que talvez seja quase tão velha como a do "polícia bom e do polícia mau" nos interrogatórios criminais...
Basta querermos saber qualquer notícia antes dos outros, para escolhermos alguém com proximidade e simpatia, capaz de falar quase ao ouvido, com a "cara da notícia".
Foi numa conversa de café com um amigo dos jornais que chegámos com facilidade à conclusão, que esta prática é corrente em todas as redacções, pelo menos desde que os números das vendas de jornais começaram a falam mais alto que a sua qualidade...
(Fotografia de Luís Eme)
Na atualidade, anda tudo atrás dos números e a imprensa não foge à regra. É triste que assim seja, mas que fazer?
ResponderEliminarAbraço e bom domingo
Pois, Elvira... talvez pensar. Voltar a ler nas entrelinhas...
EliminarO jornalismo que se faz neste país não é dos melhores. A polícia também não. O que aconteceu no Sporting foi demasiado triste. Espero que os culpados sejam castigados.
ResponderEliminarUma boa semana, Luís.
Um abraço.
Esperemos que sim, Graça. E com brevidade (quase um milagre entre nós).
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