Ando num daqueles períodos em que não sinto muita vontade escrever. De vez em quando acontece.
Desculpo-me com as ruas, que estão cada vez mais silenciosas, tal como os transportes e as paragens, cada vez com mais gente presa ao "rectângulo mágico"... ou seja, a paisagem humana não tem sido muito inspiradora.
Mesmo quando atravesso o rio e passo por Lisboa, noto que mesmo as coisas aparentemente banais estão a mudar demasiado rápido.
Não é apenas o facto de se estar a tornar inglesa, francesa (e até chinesa, entre outras coisas...). Com todas estas transformações nem sequer temos tempo de aprender todas estas línguas...
Não é apenas o facto de se estar a tornar inglesa, francesa (e até chinesa, entre outras coisas...). Com todas estas transformações nem sequer temos tempo de aprender todas estas línguas...
(Fotografia de Luís Eme)
Há dias assim.
ResponderEliminarAbraço
pois há, Elvira. :)
Eliminareu não sou de intrigas :p mas a secura de palavras não virá de uma outra secura?
ResponderEliminarde qualquer modo (e não, não quero ensinar o padre nosso ao vigário) a escrita é um ofício, cada vez mais me convenço disso.
Abraço Luis
Não sei de que "secura" falas, Maria.
EliminarAlgo que é importante para a escrita é a leitura. Há vários anos que não lia tantos no começo do ano (já li 17 desde Janeiro...). Mas também é importante a vida dos outros, aquilo que "roubamos" aqui e ali. :)
A escrita é um ofício e também um "prazer doloroso". :)
livros
"Ando num daqueles períodos em que não sinto muita vontade escrever." Que bom.
ResponderEliminar:))
Eliminar(pelo menos agrado a alguém, ainda que seja anónimo, ou seja, ninguém)
Luís, fora das obrigações que temos de cumprir para a vida girar, só devemos fazer o que nos apetece e dá prazer. Com esta escrita deve ser assim, acho.
ResponderEliminarÀs vezes acontece-me haver confusão entre a falta de vontade de escrever e a dificuldade em encontrar uma forma confortável de dizer o que tenho vontade.
Mas quando escrevemos todos os dias, quando sentimos que a "imaginação" está distante, sentimos que falta qualquer coisa, Isabel...
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