Eu sei que é sempre bom olharmos para dentro de nós, ajuda-nos a compreender um pouco melhor os outros, por mais complicados que sejam...
Cá por casa não acho muita piada que a televisão viaje por canais como a "SIC Mulher", que olhe de relance programas que não me dizem quase nada.
Mas os episódios lamentáveis sobre o Sporting, dos últimos dias (e não sou sportinguista...), têm-me deixado mais preso à televisão do que devia. Sei que tudo isto tem uma técnica, que a forma como somos "agarrados" segue o guião da telenovelas, ou seja, deixa sempre uma ponta solta, para nos manter "presos".
Depois "acordo" e interrogo-me, «o que é que eu estou a fazer aqui, isto tem algum interesse especial?»
Não, não tem. Fala-se e discute-se sempre a mesma coisa (até por falta de novidades...), mas com a utilização de vozes diferentes.
(Fotografia de Luís Eme)
é tão mau o que se está a passar...
ResponderEliminarPois é, Laura. E esta "injecção televisiva" consegue banalizar um caso tão grave...
EliminarA nossa comunicação social é assim. Os acontecimentos têm sido maus de mais, mas o circo que se instaurou em volta deles é muito, muito reprovável. Aliás, as constantes discussões entre comentadores dos três principais clubes incitam à violência e à alienação. Eu, se mandasse, acabava com esses tristes espetáculos que se repetem e sobrepõem nos vários canais. Alienação pura! Pior que as novelas.
ResponderEliminarSim, tudo isto é doentio, Graça.
EliminarParece que não há mais nada para ser notícia...
Enquanto isso, o mundo tornou-se um mar de rosas, a Síria está em paz, não há mais mortos na faixa de Gaza, nem ataques suicidas. Neste momento, na nossa TV a única coisa digna de registo, no planeta, é saber se o Bruno de Carvalho é demitido, ou se demite de própria vontade.
ResponderEliminarAbraço
Exactamente, Elvira. O mundo e o país pararam em Alvalade...
EliminarOlá, Luis. Há tempos não leio o que escreve. Mas agora estou de volta aos blogs. E fico feliz por ver que tenho o mundo a ler.
ResponderEliminarSobre seu texto, bem... eu não assisto TV. Só me atrevo a assistir filmes no Netflix, que também não deixa de ser uma prisão.
Um abraço.
Fico feliz que tenhas voltado, Letícia.
EliminarNós temos muitas escolhas televisivas graças ao cabo, mas não podemos fingir que algumas coisas não acontecem...