Nunca tinha pensado que no mundo real era possível encontrar uma mulher incapaz de olhar para mim nos olhos, e pior ainda, de falar normalmente comigo.
Tudo o que acontece tem uma história. Neste caso particular, um único homem foi suficiente para despoletar um ódio para toda a vida, por todos os outros homens.
Também deve acontecer o contrário, homens incapazes de ter uma relação normal com mulheres (sem estar a meter o sexo ao barulho...).
É por isso que não tenho qualquer dúvida que o mundo é sempre mais complicado do que o que parece...
(Óleo de D' Souza)
Sim, Luís, há homens incapazes de ter uma relação normal com mulheres. Já encontrei alguns. Frequentemente, os motivos são diferentes. No caso deles deve-se mais a timidez ou ao facto de não suportarem que uma mulher reaja, que tenha opinião, que dê mais atenção a outro homem ou que seja mais amiga de outro. E isto é um dado curioso: o homem milita menos a exclusividade a várias níveis, mas reclama-a mais, também na amizade de uma mulher.
ResponderEliminarQuanto à situação referida no post e cruzada com as etiquetas, depreendo ter-se tratado de um caso de violência, que parece episódica mas pode ter sido continuada. Uma não é melhor nem pior que a outra.
Estou muito à vontade para dizer isto: transferir para o mundo, mesmo que seja só o mundo dos homens, a raiva ou o ódio desencadeado por um, é aceitar estar no patamar da degradação. E, sim, somos todos capazes, se quisermos, de um qualquer efeito transformador que nos permita integrar bem na vida as adversidades e caminhar com elas sem penalizações. Isto é que é a aceitação.
E somos todos capazes, mesmo que tenhamos andado às aranhas com a morte às mãos de alguém.
Há homens e mulheres perseguidos por traumas terríveis, que por vezes os levam a cometer os mesmos erros de que foram vitimas, Isabel...
EliminarO ideal é sermos capazes de nos levantar e olhar o outro de frente, mas este mundo é demasiado imperfeito...
Deve haver sim, mas felizmente eu não conheço nenhum.
ResponderEliminarUm abraço
Há muitos mais do que o que pensamos, Elvira...
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