Quando a actriz francesa, Isabelle Hupert diz que «O teatro é muito forte» e que «resiste a tudo, à guerra, à censura, à penúria.», fala verdade.
O teatro é também um dos espectáculos mais versáteis e que pode ter menos custos. Muitas vezes basta a vontade das pessoas... e o palco pode ser a rua, uma pequena casa, uma sala de amigos... sem precisar de ser o grande auditório.
Mas falando mais a sério, o desejável é que existam realmente condições para que os grandes criadores possam ver encenadas as suas peças, que os verdadeiros actores não tenham de ter segundos empregos para sobreviverem.
Sou completamente contra todo o tipo de subsidio-dependência, mas sei que o teatro em Portugal não tem público (penso que se excluirmos a revista dos bons tempos e algumas peças comerciais, nunca foi uma actividade lucrativa...). As boas companhias devem ter apoio do Estado e das Autarquias, mas com a assinatura de protocolos, em que os seus elementos tenham de ir às escolas, tenham de participar activamente na educação e formação de novos públicos.
E também têm de deixar de encenar alguns textos estrangeiros, que além de não terem nada a ver com a nossa realidade, são medíocres, vivem de uma "fama" fabricada por críticos que se acham donos do gosto de todos nós.
(A escolha desta capa não foi nada inocente. Além do teatro ser um "Amor de Perdição", estamos no ano do nascimento de Romeu Correia, grande escritor e dramaturgo almadense)
Viva o Teatro.
ResponderEliminarVIVA, Laura.
Eliminare ficas no teatro que semeias !
ResponderEliminarabç
Pois fico, Margoh. :)
EliminarO teatro, é uma arte nem sempre bem compreendida.
ResponderEliminarUm abraço
Mas importante e necessária, Elvira.
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