Estava sentado no "meu café", sozinho (é quando posso ser "solista", escrever e ver, quase como se estivesse num cinema, mas com espaço para tirar notas), quando me deu para pensar nas ausências, e até para "ouvir duas ou três vozes amigas".
Mas a vida é isso, pessoas que aparecem e desaparecem das nossas vidas, muitas vezes quase sem darmos por isso. Claro que as gentes a quem nos afeiçoamos, fazem-nos falta, nem que seja pelo sorriso solto a uma simples graçola.
Sei que nem todos aparecem e desaparecem pelos mesmos motivos. Há pessoas que não gostam de conversar. Gostam apenas de falar. Não têm paciência para ouvir os outros, só se conseguem ouvir a eles próprios...
A conversa é outra coisa, é partilha, é discussão, é novidade, é encontro, é desencontro, é sorriso, é ironia, é grito mudo ou de revolta... é desabafo (é tão bom termos alguém - mesmo que seja só uma pessoa -, que ouça, até mesmo as nossas "lamechices"...)
(Fotografia de Luís Eme)
lamechice.
ResponderEliminarGrato "Anónimo" (não tem mesmo um nomezito?).
EliminarSe é Luís, se é.
ResponderEliminarUm abraço e bom domingo
Pois, Elvira...
EliminarSim, é muito bom e faz falta.O rodízio de pessoas em nossas vidas tem um lado positivo: a evoluçaõ enquanto ser que consegue conviver com as adversidades.Estou naquela fase em que "eu me basto" e o que vier é lucro. Sem preocupação com a solidão física, porque na verdade, o lado psicológico nunca está só. Boa semana!
ResponderEliminarOlá Anabela. Bem vinda ao Largo.
EliminarHá sempre coisa positivas a tirar das outras pessoas...
Luís, agrada-me bastante estar sozinha em locais públicos, incluindo cafés e esplanadas. Porque gosto de observar e assim consigo fazê-lo melhor.
ResponderEliminarGosto de estar só na mesma medida em que de vez em quando gosto de companhia.
Por exemplo, nos dias de trabalho, e por opção, almoço sempre sozinha. É tempo só meu.
Eu gosto das duas coisas, Isabel.
EliminarDe estar sozinho (pela vontade que aparece de escrever...) e de estar acompanhado (para conversar...).