Eu sei que não devia contar aqui, para não deixar fugir a inspiração, como dizem muitos escritores, misturados com outros "segredores", que quase em surdina, repetem para acreditar, que o segredo é a alminha de qualquer negócio.
Comecei a escrever uns contos malucos, daqueles que visitam o fel da questão, ao mesmo tempo que abusam da adjectivação de sarjeta. Tudo começou na rua, quando deixei os meus pensamentos se soltarem, enquanto me cruzava com uma ou duas damas, que se distraíram e me olharam num registo de quem vê a "mercadoria", desinteressadamente, claro.
A imaginação fez o resto e mal cheguei a casa dei vida a duas histórias capazes de irritar as mulheres do salão de chá da dona Josefina e de encher de orgulho os frequentadores da tasca do Carlos.
Mas gostei sobretudo de escrever de uma forma diferente, mais solta, mais livre. Não andei em sentido proibido por nenhuma estrada, mas fingi que não vi uma série de sinais, desses mesmos, que nos querem proibir sempre de qualquer coisa...
(Fotografia de Luís Eme)
isso é bom enquanto exercício de escrita :)
ResponderEliminarPois é, muito bom mesmo, Laura. :)
EliminarE para quando esse livro?
ResponderEliminarAbraço
É apenas um exercício, sem livros na manga, Elvira. :)
EliminarJá fui até lá abaixo atualizando leituras. Nem me tinha apercebido que não estava tão atrasada nas leituras.
ResponderEliminarAbraço
Ainda bem, Elvira. :)
Eliminarfizeste tu muito bem! :)
ResponderEliminarPois fiz. Há dias assim, mais livres e mais malucos, Maria. :)
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