Se pensar bem no assunto, ando constantemente em arrumações.
Tudo isto acontece graças à "tralha" que guardo, a pensar que um dia qualquer me poderá ser útil, naquela coisa que não existe, a que chamamos futuro...
Claro que acabo por esquecer a sua existência (a não ser que me seja absolutamente indispensável, o que raramente acontece, pelo tal esquecimento...).
Mas o maior drama é quando resolvemos "revirar" as coisas, continuarmos com dificuldade em as deitar fora. Muitas delas acabam por ficar no mesmo caixote e voltar ao mesmo sítio da garagem (mesmo que saiba, que apesar de estarem catalogadas, acabarão novamente esquecidas...).
Claro que há sempre alguma coisa que fica em casa (para avolumar a "papelada" que me rodeia...), por lhe descobrir importância para este ou aquele trabalho...
Bem dizia o bom do Pina: ««Descobri que as coisas importantes, se
as pusermos num monte, passados uns meses, deixam de ser importantes. É tudo
inútil, são urgências que entretanto deixaram de ser urgentes.»
Luís, é muito curioso como as pessoas são tão diferentes quanto a este assunto diz respeito... e como certos acidentes do percurso de vida influenciam-no grandemente.
ResponderEliminarNão tenho tralha nesse sentido que referes. Conservo apenas aquilo a que dou uso. A ideia de finitude está sempre muito presente em mim.
Sim, o Pina tem toda a razão. Não creio que existam coisas importantes.
Ás vezes penso que gostava de ser assim, Isabel...
EliminarEu faço o possível por não guardar "tralha". Mas também guardo alguma sempre à espera que sirva para alguma coisa. O melhor é "catalogá-la"...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um abraço, Luís.
Pois, mais simples de dizer que de fazer, como tantas outras coisas da vida, Graça. :)
EliminarNo fundo, uns mais que outros, todos somos assim. Não é por acaso que temos um ditado que diz
ResponderEliminar"Guarda o que não presta, terás o que precisas" O problema é que quando a gente precisa, nunca se lembra do que está guardado.
Um abraço
Também é verdade, Elvira.
EliminarE descobrimos tanta coisa que pensávamos não ter...
Também faço isso. Guardo coisas que sei que não irei usar. Na esperança de mudar de ideia, talvez, eu as guarde. Ou medo de perder. Sei lá.
ResponderEliminarOlá, Luís.
É mais complexo do que parece, Letícia.
EliminarGostamos de "tralhas" e pronto. :)