Embora ainda não seja muito famoso, não esconde que vive do negócio das telenovelas, com papeis medianos que vão dando para comer bife duas vezes por semana (a frase é dele...). Até ao momento ainda não sentiu necessidade de usar óculos escuros quando vai a mercearia da sua rua.
Apesar da aparente normalidade em que vive, distante das festas com croquetes e rissóis, houve alguém que descobriu uma fotografia em que está a falar ao ouvido de uma colega de trabalho e resolveu inventar uma história de amor, oferecendo a notícia a duas ou três revistas (que sempre são mais castanhas que cor de rosa...) que publicaram a imagem num canto.
O resultado foi este: durante três dias o telemóvel tocou um pouco mais que a média, obrigando-o a inventar um papel, um Octávio qualquer que era taxista e não actor, que não fazia ideia do que estavam a falar. Parece que desistiram. Pelo menos desde ontem que não recebe chamadas a fazerem-lhe perguntas estranhas.
Foi a primeira vez que sentiu o perigo de ser apenas "o lado de fora do embrulho".
A ilustração é de T. Corbell.
muito interessante....
ResponderEliminar:)
achas?
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