Sempre foi assim por esse mundo fora, na Arte quase tudo era, e é, permitido (e ainda bem).
Numa altura que as mulheres andavam vestidas quase da cabeça aos pés, e só mostravam os tornozelos de Verão, quando usavam sandálias, só os artistas (pintores e escultures) podiam despi-las e exibir a sua nudez em museus ou mesmo em jardins (esculturas...).
Pensei nisto quando olhei para este quadro que Dórdio Gomes pintou em 1928.
Olhando-o com olhos de ver, noto que há aqui uma componente homossexual, que deve ter passado despercebida na época, pela tal premissa, de que na Arte quase tudo era (e é...) permitido.
Eu sei que pode ser um problema dos meus olhos, mas...
Escrevo isto sem qualquer tipo de preconceito, mas apenas como alguém que tenta ver o que existe dentro dos quadros...
E deve ter razão.... Só que na altura em que foi pintado era um escândalo, uma doença...
ResponderEliminarO Almada tem uns quadros lindos com mulheres em maillot que são um espanto. Lembrei-me ao ver este.
Como sempre, o Luís e o seu bom gosto para escolher telas...
mas as pessoas reparavam menos nas coisas essenciais, Graça.
Eliminaracho que ainda hoje é assim, olha-se tudo de soslaio...
De volta depois de oito dias de descanso. Estou de acordo consigo. Na arte quase tudo era permitido. Quase, porque quando tocava a criticar o governo, vinha logo a censura.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
a arte tem sido diferente, até no olhar, Elvira. :)
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