quinta-feira, julho 03, 2025

Um dia, no mínimo, estúpido...


O país acordou com duas notícias, que foram exploradas ao máximo pelas televisões, de manhã à noite: a morte de Diogo Jota e o começo do julgamento de José Sócrates.

É sempre estranho e tocante, quando alguém morre jovem. E se esse alguém é um conhecido de todos nós, como é o caso de Diogo Jota, um dos nossos melhores avançados, presença habitual na selecção e atleta do Liverpool, o campeão inglês na época que acabou, tudo piora... O seu irmão André, ainda mais novo que ele e menos conhecido, acompanhou-o neste infortúnio, que teve lugar numa autoestrada espanhola, quando tentavam regressar a Inglaterra.

Tantas questões que ficam no ar, sem respostas. É sempre assim...

Em relação a Sócrates, que mais uma vez contribuiu para o espectáculo, falando aos jornalistas (com a "cassete" do costume...), antes e depois deste primeiro dia, só tenho quatro palavras para o catalogar: é um excelente actor (podia andar a fazer telenovelas e estupidamente foi para a política)!

A única coisa que sei, é que, aconteça o que acontecer, tanto Sócrates como a justiça (e até as televisões "justicialistas" dos directos no aeroporto e afins...) nunca mais conseguirão ficar "bem na fotografia". 

Sim, é impossível alguém sair-se bem num caso como este (por vezes fico com a sensação de que a justiça fez quase tudo ao contrário, acabando por beneficiar Sócrates...), que promete arrastar-se por mais alguns anos...

(Fotografia de Luís Eme - Oeste)


1 comentário:

  1. Aquela cena da prisão à saida do avião, perante jornalistas previamente avisados, quando regressava de livre e espontânea vontade a Portugal, não lembra ao diabo.
    Dizes bem, ninguém está inocente neste processo!

    Abraço

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