quarta-feira, julho 16, 2025

Às vezes o telemóvel é importante (mas só às vezes)...


Eu que só uso o telemóvel como telefone, hoje ao dar por falta dele, já no interior do cacilheiro, pensei que "não viria mal nenhum ao mundo", por ele ter ficado lá por casa. O problema é que estava enganado...

Um encontro marcado acabou por ficar sem a minha comparência, porque a pessoa com quem eu me ia encontrar mudara de casa (e já uns anitos...) e por pensar que eu estava a par da mudança, não me disse nada. Ou seja, só o descobri à entrada do prédio, onde também já vivi...

Felizmente pude contar com a simpatia e a disponibilidade de duas senhoras (da lavandaria e do cabeleireiro da rua), que mesmo sem nunca me terem visto em parte alguma, tentaram "menorizar" a sucessão de contratempos, que aconteceu em poucos minutos. Havia duas senhoras que ainda habitavam no prédio que poderiam, resolver a questão. Mas não estavam nesta manhã. E, infelizmente, também não estavam contactáveis.

Mas esteve longe de ser uma manhã perdida. Pude passar por ruas por onde não passava há vários anos e recuar no tempo, e sentir, ao mesmo tempo, a simpatia e a camaradagem dos bairros que gostam de ser antigos...

Só depois do regresso a casa é que me pude "desculpar", ao responder à "chamada não atendida". 

Em Agosto, de certeza que será possível conversarmos sobre uma terceira pessoa, que nos é querida a ambos, para que a minha homenagem sobre a forma de livro seja mais abrangente...

(Fotografia de Luís Eme - Cruz Quebrada)


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