Só que os "quase milagres", são sempre enganadores...
Basta olhar para o panorama futebolístico nacional, onde o futebol feminino, ainda esta longe de ser uma realidade de Norte a Sul, com um campo de recrutamento demasiado escasso a nível clubístico e associativo.
A aposta da Federação no futebol feminino, com um profissionalismo digno de destaque, próximo das melhores selecções, acabou por dar uma perspectiva errada do futebol feminino no nosso país.
E tudo isto graças a Mónica Jorge e à equipa técnica comandada por Francisco Neto.
Agora o normal é começar-se a falar do fim de ciclo (como já se fez com a selecção masculina de sub 21 de Rui Jorge). E já devem existir vários técnicos "gulosos" preparados para o "render da guarda" do Francisco...
Mas olhando para todo o percurso destas duas selecções, onde a imagem que ficou, foi da existência de equipas técnicas de grande qualidade, técnica e humana, o normal (isto, se fossemos um país normal....) seria que fossem Francisco Neto e Rui Jorge a decidir o seu futuro e não terceiros, como acontece no futebol. Futebol que faz gala em ser "traiçoeiro" e "ingrato" (tal como as dezenas de jornalistas e comentadores deste tempo, com lata para dizer uma coisa hoje e o seu contrário amanhã...).
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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