domingo, dezembro 22, 2024

O Natal já foi outra coisa...


Nunca percebi como é que a igreja (se calhar devia escrever "igrejas"...) entrou neste "logro" que é o Natal do senhor das barbas brancas e das roupas vermelhas, que não deixa de ser uma boa história vinda da Lapónia, mesmo que esteja muito longe de se aproximar, quanto mais de suplantar, a que todos conhecemos sobre o nascimento de Jesus de Nazaré. 

Mas em termos práticos, suplantou. E há já uns anos valentes. 

Na minha infância ainda existia o Menino Jesus e o célebre sapatinho, que se colocava na chaminé. Não me recordo se já existia a "parceria" com o Pai Natal (talvez já fosse uma espécie de funcionário de Deus, ou de Jesus, também com superpoderes...), que com o seu carro e as suas renas chegava a todo lado. E embora fosse anafado, conseguia encolher o corpo e descer por todas as chaminés e deixar os presentes...

Estas histórias estão sempre repletas da palavra "talvez"... E insistindo nela, talvez o Papa e os seus conselheiros tenham achado graça à figura e achassem que podiam utilizá-la, para proveito próprio (mesmo que acabassem por perder o "fio à meada", a meio do caminho...

Vejam lá, que até fiquei a pensar, que, talvez tenha sido também por causa do Pai Natal que o Salazar, proibiu a "coca-cola" no nosso país. Ele, como qualquer ditador que se prezasse,  era "muito religioso" e não embarcava muito em "americanices"...


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