Cada vez se olha menos de frente, para a gente anónima com quem nos cruzamos, nas ruas do mundo.
Prefere-se olhar de lado, por baixo, ou simplesmente não olhar.
Claro que eu continuo a andar por aí, contra a corrente, olho para o mundo de frente. Continuo teimoso.
Os olhos podem enganar, mas têm de ter muito treino, para conseguirem dizer uma coisa e serem outra...
Pior que isso, só mesmo a desconfiança pelas bons intenções dos outros.
Não, ainda não somos todos uns "filhos da puta", mesmo fora da época natalícia...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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