terça-feira, outubro 22, 2024

O cinema a ajudar-nos a reflectir sobre a loucura, a arte e a humanidade...


Um dia destes, acendi a televisão (é curioso, que tanto posso acender a televisão mal me levanto como deixá-la quietinha e em silêncio até às notícias da noite...) e fui surpreendido, pela positiva.

O canal que apareceu era um de filmes (é uma pena repetirem tanto os filmes quando existem milhares e milhares de clássicos de qualidade...) e a primeira imagem que vi foram os olhos azuis de Willem Dafoe, que fazia o papel de Vincent Van Gogh, esse extraordinário pintor dos Paises Baixos.

O filme já ia a meio e eu fui vendo, enquanto preparava o pequeno almoço e a mesa de trabalho.

Provavelmente já tinha visto o filme, mas nunca com esta intensidade. Tanta reflexão sobre a loucura, a arte e a humanidade, que ía aparecendo nas imagens, graças ao talento de Dafoe, que faz mais um dos seus vários "papéis de uma vida" (há actores que são assim, não estão logo na primeira fila de Holywood, mas são essenciais para os filmes graças à forma como dão vida às personagens). 

Fiquei com a sensação que só ele era capaz de nos oferecer tanta sensibilidade e intensidade, neste filme sobre os últimos anos de vida de um pintor que tinha tanto de genial como de problemático, devido à sua débil saúde mental.

(Fotografia de Luís Eme - Tejo)


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