Cada vez se fala mais em surdina nas ruas, especialmente quando se utilizam as "palavras proibidas", de uma lista cada vez mais longa, numa sociedade cheia de tiques repressivos e de falsos pudores.
Onde parece que tudo é possível, é nas redes sociais. Se excluirmos o "censor oficial", continua a valer tudo, até tirar olhos.
Continuo a pensar que, podemos e devemos falar de racismo, fascismo, xenofobismo ou machismo, em qualquer lado, porque eles estão presentes no nosso dia a dia.
É tão negativo entrarmos em negação como generalizarmos o uso e a prática destas palavras. Só nos torna uma sociedade ainda mais fechada e desigual.
Não devemos ter medo de usar as palavras, todas...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
A dominância dos ismos vai dominando outros temas bem mais estruturantes do dia-a-dia.
ResponderEliminarEducação e boas maneiras para princípio de conversa; conhecimento e empenho profissional para sair desta mediocridade de subsistência e dívida.