O problema foi quando a mentira (aliás os mentirosos...) entrou em campo e começou a querer passar pela verdade, a deixar o riso de lado e ficar com o ar mais sério do mundo.
A América voltou a dizer-nos, de que tudo é possível, com a eleição de um presidente, capaz de mentir até nos seus sonhos. Não foi preciso esperar muito pelas imitações...
Grave foi ela ter conseguido entrar no Parlamento, agarrada a um novo partido, que no início parecia enganar apenas os "incautos" do costume. Com a técnica dos "vendedores de banha da cobra", foram-se aproveitando da indignação e indecisão crescentes e enganaram muito mais gente, do que eles próprios deviam prever. Ao ponto de terem conseguido arranjar emprego a cinquenta "inimigos da verdade" na Casa da Democracia nas últimas Legislativas.
E com eles, não só se popularizaram, ainda mais, as "narrativas para todos os gostos", como se banalizou a falta de respeito pelo próximo, com um comportamento público indecoroso.
Como de costume, tinha pensado em escrever outra coisa. Queria apenas chegar a este tempo em que vivemos, com as tais "narrativas para todos os gostos".
Por falar em narrativas, e se o Odair Moniz, assassinado por um agente da polícia, nem sequer tinha uma arma preta nas mãos, quanto mais branca?
Sim, porque para variar, temos várias versões populares do triste acontecimento. E até a polícia, tem pelo menos duas versões do que sucedeu (a oficial e a oficiosa)...
(Fotografia de Luís Eme - Algarve)
A mudança de mentirosos não acresce ao culto da mentira.
ResponderEliminarE quanto ao não a passar da ameaça ao acto, como gesto de civilidade ou falta de tempo, a grande questão do dia.
O que eu pretendia dizer, é que os mentirosos têm perdido a vergonha e pretendem fazer vingar a "mentira" cada vez mais como verdade.
EliminarNão ligam à água e ao azeite, muito menos aos coxos....