Reparei que há muito não entrava naquele lugar e disse-o ao companheiro de várias aventuras, escritas e impressas (a última vez que ali entrara, fora algum tempo antes da "pandemia"...).
Acabámos por conversar sobre aquele mundo e pude assistir ao seu desencanto, de ver a profissão que abraçou há mais de três décadas a desmoronar-se, a decair, lentamente, porque o progresso tem esta coisa terrível de "matar" profissões, à medida que o mundo avança...
Quase que me limitei a ouvir os lamentos de um bom profissional. A vida é o que é. Mas é terrível, pelo menos para os homens do "mundo das palavras", irem assistindo ao princípio do fim dos jornais em papel, e claro, dos livros (ainda que mais devagar)...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Que deprimente!
ResponderEliminarQue angústia!
Infelizmente não se pode parar o vento com as mãos.
É o mundo em mudança, Severino.
EliminarSó que são mudanças rápidas demais para os humanos...