segunda-feira, agosto 05, 2024

Quase que apetece dizer: "volta 'simplex' estás perdoado!"


Cada vez que tenho de me deslocar a qualquer serviço público, é um suplício. Estou quase uma hora à espera para resolver uma coisa que demora menos de cinco minutos.

Sei que a culpa maior é dos políticos, que são avessos a reformas (António Costa é um dos grande culpados, pois esteve tempo suficiente no poder para ter reformado o Estado...). E estas são tão necessárias, em quase tudo...

Claro que os funcionários também têm as suas responsabilidades, pois além de serem avessos às mudanças, adoptam a teoria de "que quanto menos fizerem melhor".

Sei que é visível a falta de pessoas nos atendimentos, mas a falta de eficiência ainda é maior...

A solução não devia ser apenas a de "privatizar" (os CTT, por exemplo, funcionam muito pior...), tão à medida do PSD, devia ser sim, melhorar, servir melhor os outros. Muitas destas pessoas que estão em serviços de atendimento, detestam ter se "servir os outros", como se isso tivessem algo de negativo. Isso acaba por acontecer, directa ou indirectamente, em todas as profissões.

Voltou-se a falar do "simplex". E sim, quase que apetece dizer: "volta 'simplex', estás perdoado!"

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


2 comentários:

  1. Ele poderia acrescentar um comentário às justíssimas palavras do Luís mas olhou a fotografia e fica sempre encantado quando olha uma «Vespa» e deu-lhe para acrescentar outras palavras.
    “Parece uma vespa” disse Enriço Piaggio quando viu o primeiro modelo do que é hoje um dos símbolos do século passado, e como “Vespa” ficou na História.

    A "Vespa" nasceu em 25 de Abril de 1946.

    A “Vespa” é também Audrey Hepburn e Gregory Peck nesse “Férias em Roma”, ou Nanni Moretti nos seus filmes “Querido Diário” e “Abril”.

    Nunca foi a Roma, nunca irá, o meu orçamento já se vê em aranhas para ir comer uns berbigões – quando havia berbigões! - ao Ginjal, mas se a Roma fosse, entenderia que era de “Vespa”, por lhe parecer a melhor maneira para percorrer a cidade. Aqui, para além dos orçamentos, nasceria outro problema: não tem carta de condução. Mas deixem-no pensar que assim seria.

    Diz quem por Roma andou, que se podem alugar “Vespas” por uma, oito, ou vinte e quatro horas e que as pessoas, esvoaçando nas "Vespas", cumprimentam-se umas às outras e até fazem corridas.
    Está a vender peixe pelo preço por que comprou.

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    1. Olá Sammy!

      A vespa é a vespa e não tem nada de "asiática".

      Já estive em Roma, era novo demais para ver o mundo com olhos de ver (no "inter-rail"), mas foi das coisas que ficaram, toda aquela gente em cima de "vespas" e "piagios", sem capacete...

      Bom peixe, o do Sammy. :)

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