Talvez ele se quisesse referir aos "velhos do restelo", que não se ficam apenas pelo cais, e também aos muitos milhares de homens e mulheres, que permanecem por cá, acomodados na sua vidinha, normalmente com mais baixos que altos.
Depois ele explicou-se melhor, dizendo que custa pouco correr riscos, quando se tem muito mais a ganhar que a perder.
O engraçado, foi nós pensarmos no cidadão comum. Ele não. Estava a pensar nos nossos empresários, que raramente correm "riscos sem rede". Procuram quase sempre o "colinho" do Estado. E deu exemplos, sem excluir os nossos grandes grupos económicos, que são o que são, graças a situações quase de monopólio e aos negócios que fazem com os governos, pequenos e grandes.
Quando percebemos o seu ponto de vista, tivemos de dar a mão à palmatória, ele estava mais certo do que nós.
Não é por acaso que as grandes famílias que hoje dominam o nosso mundo empresarial, não são muito diferentes das que eram "donas do país" no Estado Novo...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Quando pequenos, muitos são os que parece arriscarem.
ResponderEliminarQuando ser grande é risco fiscal e social, é razoável tratar de obter cobertura para o risco.
...perguntem ao INE qual é a percentagem de empresas com capital social negativo...
Claro. O problema não está em quem "joga pelo seguro", está em quem faz sistematicamente contratos que beneficiam todos menos o Estado...
EliminarE nem fale a pena falar de leis nem de vírgulas.