Quando passo de carro ao lado da Linha do Oeste (não passo por ali todos os anos...), perto da casa dos meus pais, reparo que a estrada com passagem de nível, está vedada com rede metálica, impossibilitando a passagem para o outro lado. Mesmo que não seja nada de novo (está assim há já alguns anos), experimento a estranheza do costume...
Foi por isso que escolhi este óleo de José Malhoa, com a criançada alegre, a ver passar o comboio... algo que fiz muitas vezes na meninice, quando havia muito mais que um comboio por dia a circular na Linha do Oeste...
Sei que só um país com demasiados interesses obscuros, e muita gente apostada em ganhar dinheiro fácil, deixa destruir o transporte mais seguro e mais cómodo do mundo...
Amigo Luiz, primeiro parabéns pela escolha da obra! Esse artista foi extraordinário. Gosto de mais dele de uma representação do fado. Depois solidarizar-me com teu protesto contra o fechamento de vias férreas - transporte barato, assim como eu protesto pela não construção de estradas de ferro em nosso país. Grande abraço. Laerte.
ResponderEliminarOlá Laerte.
EliminarSomos bons a destruir o que nos faz falta...
Uma pena e uma vergonha esta linha do Oeste completamente abandonada! E eu que gosto tanto de andar de comboio! Cómodo, relaxante, podendo ler-se, estudar e tudo mais...
ResponderEliminarA imagem é um espanto!!
Graça, é uma herança do "cavaquismo", do "cimento" e alcatrão da A8 e companhia...
Eliminar(tantos livros que devorei nos bancos do comboio, ao som da "pouca-terra" "pouca-terra"...)