Sei que não é apenas portuguesa a mania de dizer mal dos outros nas suas costas - estou cada vez mais convencido que é universal... -, da mesma forma que penso que faz parte da imperfeição humana e também da forma cobarde e hipócrita como as sociedades urbanas são "educadas" e condicionadas, desde a escola ao mundo do trabalho.
Nem é preciso colocarem avisos nos locais de trabalho, todos nós sabem que os empregos são oferecidos prioritariamente a "carneiros" e "cordeirinhos", que além de saberem falar inglês, francês, também têm de fingir saber "tocar piano" ou "violino"...
(Onde é que eu já vou...)
Sim, começo a escrever e a afastar-me do eco do "coro das velhas" (que agora recebe gente de todas as idades e sexos...), que cortava na casaca de um casal, por este ter a dignidade de sair de casa bem vestido, com o desplante de olharem o mundo, olhos nos olhos.
Ouvia aquela má língua e arrepiava-me. Mas também não fui capaz de dizer nada. A minha única forma de protesto foi o arrastar da cadeira, enquanto virava costas ao "coro das velhas".
Quando se tem dois filhos, um a sair e outro a entrar na adolescência, e se percebe que a entrada dos jovens na toxicodependência, é completamente aleatória, (basta estar no lado errado à hora errada...), é mais fácil ser solidário com quem sobrevive todos os dias, enfrentando este problema com a discrição possível, que atirar facas nas suas costas...
(Óleo de Norman Rockwell)
Luís, alguém que conheço bem costuma dizer que quem dá bitaites sobre a vida dos outros e como resolvê-la, costuma ser incapaz de cuidar da sua própria vida.
ResponderEliminarIsso não muda a forma de vida das pessoas, Isabel. :)
Eliminar(vê-se pelo "fumo" que sai das redes sociais)
A minha mãe costuma dizer-me: quando não tiveres algo de bom para dizer de uma pessoa, cala-te... Concordo com ela e contigo.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um abraço, Luís.
Mas poucas pessoas funcionam assim, Graça.
EliminarO bom senso parece estar em extinção...