Não tenho a certeza se somos mesmo o "povo que odeia árvores", como alguém disse em conversa. Sei que pelo menos não costumamos morrer de amor por elas...
Algumas oferecem boas sombras, outras dão frutos saborosos (lembrei-me de uma certa figueira...). Mas a maioria cresce ao deus dará...
Há um desinteresse muito grande pela floresta, por toda a gente, explicou o velho sábio, reformado dos campos há uns bons vinte anos. Quase toda a gente se veio embora, para não morrer de solidão e miséria. A esposa acrescentou que o campo era muito bonito e agradável, especialmente na Primavera, mas que dava muito trabalho manter tudo aquilo limpo... então apanhar as ervas, era trabalhar para o boneco.
Talvez seja esse o pensamento generalizado de quem se rende aos matagais, que crescem um pouco por todo o lado...
Depois de toda esta conversa, não há nada como dar um passeio pelo "parque da paz", em Almada, onde neste Agosto farto e ardente, a relva ainda permanece verde e as árvores conseguem sorrir, a quem passa e a quem lhes procura a sombra...
(Fotografia de Luís Eme)
adoro árvores :)
ResponderEliminarSão umas amorosas, Laura, dão-nos sombra, frutos e purificam o ar.
EliminarComo é se não gosta de árvores?
Um texto muito assertivo e gostei da Foto do Parque da Liberdade
ResponderEliminarBoa semana.
Beijinhos
:)
Do Parque da Paz, Piedade. :)
EliminarDesculpa o lapso, nem sei onde fui buscar a palavra liberdade, uma vez que queria escrever Parque da Paz...
Eliminaracontece :(