Não sei porquê, mas começou-se a falar de televisão. Sabia que era chover no molhado, porque quando conversamos sobre a programação dos canais da televisão, dificilmente chegamos a alguma conclusão. E o único consenso que aparece, deve-se à qualidade, porque muito poucas coisas parecem fazer sentido dentro e fora da "caixa mágica".
E eu lá me lembrei de um amigo que andou pela televisão pública mais de 30 anos e que me dizia meio a sério meio a brincar: «Nunca leves a televisão demasiado a sério. Mesmo a própria realidade é encenada.»
Eu sei que a RTP tenta fazer a diferença (nota-se mais nos últimos tempos...), mas acaba quase sempre por apanhar os mesmos atalhos dos outros, em nome das audiências... Aliás tudo o que se faz em televisão tem como desculpa, as famosas audiências...
Durante uns tempos as gentes das televisões diziam que andavam atrás do gosto das pessoas. Talvez ainda mantenham o mesmo discurso, embora gostem mais de estar à frente dos "consumidores", porque fingem que são "mágicos" e conseguem adivinhar o que o pessoal quer ver.
Hoje é tudo mais descarado, no condicionamento do gosto e na manipulação de notícias. Os censores das ditaduras eram uns "anjinhos" em relação aos programadores do nosso tempo...
Luís, as audiências reflectem o gosto ou nem por isso? E faz ou não sentido andar com o foco nas audiências? Como aliás se tem esse foco quando se elabora a maior parte da programação do que quer que seja...
ResponderEliminarAs audiências são uma "invenção", para justificar muitas vezes o injustificável, Isabel. :)
EliminarOu para se fazer quase tudo...
Televisão onde por fim os nossos olhares e sentidos resignadamente se perdem um pouco cada dia!
ResponderEliminarForte abraço, Luís!
É verdade, José Carlos.:)
EliminarBem vindo ao Largo.
Vejo tão pouca TV que quase nem sei como anda.
ResponderEliminarAbraço
E eu vejo mais filmes e séries, que outra coisa, Elvira.
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