Quando fazemos trabalhos de investigação que levam as pessoas a voltar atrás no tempo, a recordar a sua meninice, é quase sempre reconfortante ver como os seus olhos brilham. Como falam de tudo aquilo que desapareceu, desde o velho sapateiro da esquina onde hoje existe um restaurante, à tasca e mercearia da Rita, que hoje é um cabeleireiro...
É como se lhe proporcionássemos uma viagem no tempo. Outra coisa curiosa é falarem connosco como se também fossemos daquele tempo, se conhecêssemos todas aquelas pessoas, que agora são meras personagens de uma época que não volta...
O óleo é de Henri Matisse.
E por vezes viajamos mesmo lá atrás. Curiosa a nossa memória. Por muito que tenhamos sofrido no passado, quando o recordamos, são mais as coisas boas ou neutras que recordamos do que as más.
ResponderEliminarUm abraço
E ainda bem, Elvira.
EliminarChega a actualidade para nos deprimir...