segunda-feira, novembro 02, 2015

Gostar de Filmar para as Pessoas


Ontem deixou-nos um dos realizadores portugueses mais comprometidos com os espectadores, o José Fonseca e Costa.

Quem conhece a sua filmografia sabe que ele nunca andou com a câmara virada para o umbigo, quis sempre fazer filmes que chegassem às pessoas.

E na minha modesta opinião, penso que chegaram. Gostei de quase todos os filmes, especialmente os que fez com o Mário Viegas (Kilas (o Mau da Fita)", "Sem Sombra de Pecado" e "Mulher do Próximo") e também de "Cinco Dias, Cinco Noites". Noto que sabia o que queria, era por isso que era muito bom a escolher os seus actores.

Claro que Fonseca e Costa, Fernando Lopes, António Pedro-Vasconcelos, Joaquim Leitão ou João Botelho, não têm culpa que o cinema português seja quase escondido debaixo do tapete das salas e dos portugueses...

O óleo é de Everett Shinn.

2 comentários:

  1. Só vi dois dos seus filmes. "Kilas o Mau da Fita" e "Sem sombra de Pecado"
    E tem razão, não o cinema português é quase escondido.
    Um abraço e uma boa semana

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  2. É mais fácil trazer um filme da América, Elvira...

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