Ontem deixou-nos um dos realizadores portugueses mais comprometidos com os espectadores, o José Fonseca e Costa.
Quem conhece a sua filmografia sabe que ele nunca andou com a câmara virada para o umbigo, quis sempre fazer filmes que chegassem às pessoas.
E na minha modesta opinião, penso que chegaram. Gostei de quase todos os filmes, especialmente os que fez com o Mário Viegas (Kilas (o Mau da Fita)", "Sem Sombra de Pecado" e "Mulher do Próximo") e também de "Cinco Dias, Cinco Noites". Noto que sabia o que queria, era por isso que era muito bom a escolher os seus actores.
Claro que Fonseca e Costa, Fernando Lopes, António Pedro-Vasconcelos, Joaquim Leitão ou João Botelho, não têm culpa que o cinema português seja quase escondido debaixo do tapete das salas e dos portugueses...
O óleo é de Everett Shinn.
Só vi dois dos seus filmes. "Kilas o Mau da Fita" e "Sem sombra de Pecado"
ResponderEliminarE tem razão, não o cinema português é quase escondido.
Um abraço e uma boa semana
É mais fácil trazer um filme da América, Elvira...
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