Hoje falei ao telefone com uma amiga sobre esta coisa de escrever.
Não gostou de saber que o romance (que tinha muitas histórias e muita gente lá dentro...) estava à espera de melhores dias.
Acusou-me de não me levar demasiado a sério. Eu sorri-lhe, para depois responder que era um alívio, pois sofre-se muito menos.
Disse que se lembrou de mim ao ler o "Diário de Noticias" de domingo (prometo contar por quê até ao fim da semana...). E voltou a tentar chatear-me, com puxões de orelhas ao telefone. Isso mesmo, desses que não doem nada, apenas nos fazem pensar.
Depois de desligar o telefone fiquei a falar com os meus botões e não tive qualquer dúvida de que para mim é mais fácil começar. Talvez seja por isso que tenho tantas histórias que não passaram do meio e continuam à minha espera, algures numa pasta qualquer do computador.
Nem se pode falar de gavetas cheias de "palha". Pode-se sim falar das tais pastas com documentos à espera de melhores dias...
A fotografia é de Gabriel Casas.
Ou não se leva a sério, ou é demasiado exigente consigo, e com o que escrever, E nem sempre isso é bom. Às vezes castra ideias. E estamos todos à espera desse tal romance. Ou de outro quem sabe.
ResponderEliminarUm abraço
Não se trata de ser exigente, Elvira.
EliminarSei que não me levo muito a sério e ainda bem, porque em Portugal cada vez é mais difícil existir alguém que publique os nossos livros (se não os pagarmos)...
Que bom, ter alguém que lhe dá puxões de orelhas telefónicos, quando diz que o romance espera por melhores dias. Quem me dera...
ResponderEliminarGuarde bem essas amizades ;)
Acho isso normal, Cristina.
EliminarQuando gostam de nós e sabem que escrevemos, é normal que tem puxar-nos para cima.
(e nem vou falar do que me dizem, que escrevo melhor que fulano e beltrano, etc, que se fartam de publicar livros... penso que seja comum e por vezes tendencioso, por gostarem de nós)
E melhores dias virão.... Se bem que entenda que não deve ser tarefa nada fácil ... Esperemos....
ResponderEliminarNão vivo muito preocupado com isso, Graça (e ainda bem, era uma carga de trabalhos...).
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