Hoje durante o almoço dei uma volta quase completa por Almada Velha, guiado pelo Chico, pelo Orlando e pelo Carlos. Reparei que a maior parte dos nomes que apareciam enquanto íamos percorrendo as ruas Capitão Leitão e José de Mascarenhas, eram nomes próprios colados a alcunhas. E se lhes perguntasse quais eram os apelidos, talvez ficassem a coçar a cabeça.
Como tem acontecido em tantas conversas lá surgiu a Rita "Macha", o mais completo e pitoresco "jornal" de toda a Almada Velha... Desta vez também fiquei a saber onde viveu.
Quis saber o porquê do "Macha", ninguém me soube dizer. Perguntei se ela era uma mulher grande, disseram-me que sim.
Quando vinha para casa pensei que não são só os jornais de papel que estão em crise, também as chamadas "coscuvilheiras" estão em crise, pelo menos as de rua. Já não existem mulheres bem informadas - e boas informadoras, das que raramente descuravam os pormenores mais interessantes - , sempre em cima dos acontecimentos que podiam ser notícia de rua, como foi o caso da popular Rita "Macha".
Pois é, a realidade diz-nos que já não jornais de rua como antigamente...
A ilustração é de Jon Whitcomb.
As pessoas já não vivem viradas para o mundo. Hoje elas são viradas para dentro de si mesmas, para as suas preocupações, os filhos e os netos.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Também é isso, Elvira-
Eliminarnem jornais, nem jornalistas!
ResponderEliminar(sem ofensa)
beijinho
:)
Talvez o mundo tenha mesmo mudado para pior, Piedade...
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