quarta-feira, novembro 04, 2015

Pois Foi, Matei o Árbitro...


No domingo o "Diário de Notícias" entrevistou três escritores com ligações ao futebol, Mário Zambujal, Francisco José Viegas e Rui Miguel Tovar, depois de uma conversa na FNAC do Chiado, na sexta-feira.

Quando a Ana me telefonou eu ainda não sabia que o Francisco tinha dito ao jornal: «Eu matei um adepto do meu clube num romance (Morte no Estádio).»

E ela desafiou-me a escrever qualquer coisa pelo facto de ser o único romancista a ter matado um árbitro num livro (Bilhete para a Violência). Claro que estou longe de ter a notoriedade do Francisco, que até secretário de Estado da Cultura foi... Mas também escrevi um romance sobre futebol, editado em 1995. Tal como já sucedera, quarenta anos antes, em 1955 com o meu saudoso amigo e conterrâneo, Romeu Correia, com o seu "Desporto Rei", que fala do negócio que se avizinhava e da transformação de um desporto em espectáculo. Livro que foi tão mal recebido na época foi pela imprensa da especialidade...

Pois é, apesar de serem raros os escritores que ficcionam o futebol, em Almada há nada mais nada menos que dois. Bem sei que estes livros podem ser encarados como "literatura menor" (embora não saiba muito bem o que isso é).

2 comentários:

  1. Coitado do árbitro. Rsrs.
    Nunca li nenhum livro que ficcionasse o futebol. Não penso que haja literaturas menores ou maiores. Há sim boa ou má literatura.
    Um abraço.

    ResponderEliminar