Hoje, estupidamente, comecei por escrever sobre a forma miserável que têm caracterizado o segundo mandato do nosso Presidente da República, que ano após ano, foi sendo o presidente de cada menos portugueses.
Mas depois verifiquei, que além de estar a ser negativo, estava a dar atenção a quem não a merecia.
Ainda por cima tinha passado a manhã no colóquio sobre o Cante Alentejano, em Almada, que festeja o primeiro aniversário da sua passagem a património da humanidade.
E como foi impossível passar ao lado das intervenções dos professores Alexandre B. Wefford e de José Rodrigues dos Santos (não é o escritor-pivot...), no painel, "Origens e História do Cante: uma Perspectiva Antropológica", moderado pelo meu amigo Eduardo M. Raposo.
Disseram-se tantas coisas importantes, especialmente o percurso pela história recente do Cante de Rodrigues dos Santos. Eu por exemplo não sabia que durante a ditadura tinha sido proibido o canto à alentejana nas aldeias, por medo da "desordem social", ou seja da resistência deste povo heróico.
Foi muito elucidativo o testemunho de um senhor quase a fazer noventa anos, que falou da sua experiência pessoal em Cuba... quando aos dezoito anos, ele e os amigos, para cantarem, tinham de escapar para os campos.
O óleo é de José Esteban Basso.
Eu também não sabia.
ResponderEliminarUm abraço e bom domingo
Abraço, Elvira.
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