O mundo tornou-se numa coisa estranha, com formas de comunicação cada vez mais impessoais e solitárias. Pelo menos para quem continua a gostar mais de de falar com pessoas, que com computadores, telemóveis, cães ou gatos.
Claro que é mais fácil falar para uma máquina, para um cão ou um gato.
Pensei seriamente neste assunto, quando ouvi um idoso a dizer a todos os "passageiros" do autocarro, que queria o mundo dele de volta. Olharam para ele como se fosse um maluquinho, ou seja fingiram que não o viram por ali, muito menos o escutaram.
Insistiu mais duas ou três vezes, antes de sair na sua paragem, que queria o seu mundo de volta. Queria voltar a ter apenas dois canais na televisão, jornais de papel e telefones com fios.
Estava farto de ver gente hipnotizada com os telemóveis, presa aos jogos e à internet.
Fiquei a pensar nas palavras daquele pobre homem, que ainda não tinha percebido que o passado é uma ficção...
O retrato a óleo de Jorge Luís Borges é de Adriana Mufarrege.
O passado não existe amigo. E o futuro também não. O nosso mundo é o hoje e é este hoje que temos de viver se realmente queremos ser felizes. Se vivemos presos às recordações, ou preocupados com o amanhã, ficamos cegos para o que nos rodeia agora.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
\pra ser
ResponderEliminarfeliz
é preciso
despertar/
beijo
pois não Elvira, são quase suposições. :)
ResponderEliminardepende, Margoh.
ResponderEliminarhá quem seja feliz, com um pé na Terra e outro na Lua...
Sabe uma coisa, Luís?
ResponderEliminarPelo menos os animais mesmo sem falarem, dão-nos a sensação que nos ouvem. Ao contrário de muitas pessoas.
Gosto de encontrar o seu "Largo".
acho que é isso, Patrícia.
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