Na minha curta passagem pela Beira, li um dos livros do escritor francês de origem belga, Georges Simenon, "Betty".
Ao olhar este livro na pequena estante, peguei-lhe e depois de o começar a ler, já não o larguei mais...
E foi bom voltar a um escritor de policiais, daqueles que escreviam quase como respiravam, com uma linguagem simples mas objectiva.
E ele é mesmo deste clube, escreveu 192 romances e 158 novelas. É mesmo obra!
Ficou mais conhecido graças ao seu comissário Maigret, que foi adaptado como série televisiva e passou na RTP, no começo da minha adolescência.
Em relação ao livro em si, não é nada de especial, a personagem principal, que deu o título à obra, é uma daquelas mulheres que cresceu já quase perdida, e assim se manteve até ao fim dos seus dias, com mais drama menos drama...
Mas valeu a pena ler, pelo ritmo, pela simplicidade, pelas várias personagens dentro e fora da noite. É um "Simenon"...
Dele, além dos policiais (e foi o meu escritor preferido neste género durante alguns anos) li A Sonsa. Fixei a história e de vez em quando lembro-me, talvez por as personagens me terem parecido tão reais.
ResponderEliminaracho que é essa a grande virtude dos escritores de policiais, é serem muito "cinema", a sua linguagem é mais simples e transporta-nos mais facilmente para a realidade, Gábi.
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